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desses 30 anos. Paramos em 23 músicas, fora o bis, e nessas se reve-
zam umas 37 canções. Dificilmente faremos um show igual ao outro.
o.
» Após essa pausa de seis anos sem tocar juntos, como foi re-
tomar a vida na estrada com a turnê
+ 1 Dose
? No primeiro
reencontro entre vocês rolou aquele clima tipo estudantes
que estavam de férias e quando voltam às aulas querem con-
tar todas as novidades, as coisas que fizeram?
A gente adora tocar junto, é uma delícia. Lógico que tem todo um
processo de recondicionamento motor para as coisas. Lembrar as letras,
como são as músicas. Mas o barato de tocar junto e do entendimento é
muito fácil. Tocamos juntos durante muito tempo, isso é muito gostoso.
» Vocês estão planejando gravar algum dos shows da turnê
para posteriormente lançar em CD e/ou DVD?
Gravamos o show de São Paulo (SP) no Credicard Hall, e a Cons-
piração Filmes, junto com a diretora Mini Kerti, está registrando
vários momentos da turnê: a preparação dos shows, as semanas de
ensaios, todos os momentos de bastidores das apresentações dessa tur-
nê. Ainda não sabemos quando nem como esse material vai ser dis-
ponibilizado, mas acho que ainda demora um pouco.
» Vocês estão tocando alguma música nova? Por falar nisso,
vão lançar CD novo neste ano?
A música inédita da turnê é
Sorte e azar
, que os fãs só puderam
conhecer agora. Sobre um novo CD do Barão, não temos planos de
gravar. Nesse momento isso não me parece necessário, até porque
estamos todos muito dedicados aos nossos trabalhos individuais, que
estão rolando junto com a turnê
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.
»Qual sua visão sobre o panorama atual do pop/rock nacio-
nal? Acredita que o movimento anda enfraquecido em rela-
ção às décadas de 1980 e 1990?
Hoje, o Brasil tem uma cara muito mais de sertanejo e de samba do que
de pop/rock. Acho que o público de pop/rock deu uma encolhida. E tem
um lado da música que se perdeu muito, o da construção de uma car-
reira, ao longo da qual o artista temmuita coisa pra dizer.Música hoje,
para a maior parte do público, é puro entretenimento, raramente leva
a momento de reflexão. Eu acho que todas as gerações têm seus talentos.
O tipo de rock que fizemos nos anos 1980, aquela maneira de abrasi-
leirar uma linguagemmusical internacional, teve características mui-
to distintas por conta dos aspectos históricos da época. Estávamos sain-
do de uma ditadura e o público em geral tinha bem menos acesso à
informação. Existe gente fazendo rock bom hoje em dia, só que de
forma diferente, afinal os tempos também mudaram. Gosto da Pitty,
Autoramas, Vanguart, Filhos da Judith e Cachorro Grande.
Por seu relacionamento profissional já de longa data com o Barão Vermelho, Duda Ordunha acabou sendo o nome ideal para cuidar
da turnê turnê comemorativa
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.
SUCESSO!
aproveitou a deixa para levar um papo rápido com o empresário.
» SUCESSO! – O que você pode falar do show da turnê
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em termos de produção e estrutura?
Duda Ordunha:
Sou suspeito, mas é um dos melhores shows já apresentados pelo Barão. O repertório é bárbaro e a parte visual, bem
bonita. Os amigos Cesio Lima (ligth designer) e Zé Carratu (cenógrafo) colaboraram muito neste aspecto. Temos a vantagem e o prazer
de trabalhar com a mesma trupe de técnicos há tempos, e isso facilita muito as coisas.
» Como está a agenda do Barão? A ideia é levar a turnê somente às capitais e grandes cidades?
A previsão é de que a turnê vá até abril, e nesse período iremos ao maior número possível de cidades.
»Quais os planos e projetos da banda para este ano?
Além dos shows da turnê
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, concluir o documentário, dirigido pela Mini Kerti e produzido pela Conspiração Filmes.
» Analisando sob o ponto de vista empresarial, como está atualmente o mercado para bandas e artistas de rock?
Acho que as dificuldades são as mesmas (de antes) para quem está começando. E as oportunidades se mantêm para os artistas já estabelecidos. Temos
menos locais e, como sempre, a mídia massifica um tipo de segmento em detrimento dos demais. Nada de novo, infelizmente.
COMPANHEIRODELONGADATA
BARãOVERMELHO
tour
+1dose
deveviajar
opaísatéofinaldeabril
