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Caetano Veloso –
Cores, nomes
(1982)
Sou fã de carteirinha do Caetano Veloso e nesse disco que ele explora sua mágica de compor letras
que não são entendidas na primeira audição. Aquele tipo de composição que você tem que analisar
algumas vezes para chegar àquilo que o autor quis dizer.
Cores, nomes
influenciou também o Djavan,
que me disse em certa ocasião gostar muito das faixas deste trabalho. Acho lindas as canções
Quei-
xa
,
Trem das cores
e
Sete mil vezes
.
Milton Nascimento –
Txai
(1990)
Sou amigo pessoal do Milton e coloco este disco na minha lista por conta das incontáveis histórias que ele me
conta a respeito da gravação deste projeto.
Txai
foi um disco gravado em homenagem aos índios da Amazô-
nia e, de certa forma, é muito experimental.Mas também é muito belo e inovador. Quando foi lançado,
Txai
era um projeto à frente de seu tempo. Só mesmo Milton para criar uma atmosfera tão linda em um CD.
StevieWonder –
A time to love
(2005)
Quando se fala em Stevie Wonder, todo mundo remete aos seus clássicos discos dos anos 70 e 80. Mas gosto
muito deste recente trabalho,
A time to love
, lançado na última década. Com canções inéditas, Stevie conseguiu
manter seu padrão de qualidade e nos presenteou com canções como
Moon blue
,
Passionate raindrops
e
Can’t
imagine love without you
– faixas que influenciaram muito na gravação de meus discos mais recentes.
Gilberto Gil –
Extra
(1983)
Poderia citar toda a discografia do Gil, mas o ál-
bum
Extra
é emblemático porque tem uma gran-
de influência de rock and roll. A maior prova
disso é a participação de Lulu Santos na canção
Punk da periferia
. O projeto compreende 15 mú-
sicas gravadas no estúdio da Transamérica.
Michael Jackson –
Xcape
(2014)
Os grandes mitos sempre deixam o seu legado. E com
Michael Jackson não poderia ser diferente.
Xcape
é um
projeto inédito póstumo recheado de grandes canções.
É claro que a participação de grandes produtores in-
ternacionais como Timbaland ajudaram a abrilhantar
ainda mais essa obra. Aliás,
Xcape
tem um fato curio-
so e pessoal. A faixa
Love never felt so good
é muito
parecida com uma das minhas canções,
Rio delírio
, que
está no disco
Como diria Blavatsky
, de 2011.
Michael Jacskon –
Of the wall
(1979)
Simplesmente genial! Este é o quinto traba-
lho solo de Michael e, de tão bom que é, pa-
rece uma coletânea. O set-list é composto
apenas por hits.Neste trabalho, o artista con-
segue fazer a fusão perfeita
entre pop, rock, soul, jazz e
música romântica. Ele gra-
vou até a faixa
Girlfriend
, de
Paul McCartney. Destaco
também as faixas
Rock with
you
,
Workin' day and night
e
Burn
this disco out
, que fecha
o trabalho.
Fátima Guedes –
Lápis de cor
(1981)
Fátima Guedes influenciou uma geração de mitos
da nossa música popular. Jane Duboc,Monica Sal-
maso, Leila Pinheiro e Ney Matogrosso gravaram
suas canções e seria um grande pecado deixá-la fora
da minha lista.Gosto do disco
Lápis de cor
por con-
ta de suas belas melodias e letras profundas. Nesse
trabalho, dou um grande destaque para as faixas
Arco-íris
,
Fraqueza
,
Pelo cansaço
e, claro, a canção
que abre o lado B e empresta nome ao trabalho.
Lulu Santos –
Tempos modernos
(1982)
Este foi o disco de estreia do meu grande
amigo Lulu Santos. E, apesar do trabalho
já ter 32 anos, suas músicas ainda soam
completamente atuais. Escrever canções
que transcendem o tempo é o maior trunfo
de um grande artista. Mas este disco está
na minha lista não só por
isso. Lulu Santos in-
fluenciou a musicalidade
do meu filho, Vinicius
Vercillo. Já havia dito
isso para Lulu nos basti-
dores da Globo e gosta-
ria de aproveitar a opor-
tunidade desta lista para
registrar “formalmente”.
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