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SEMINÁRIO
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ELDER
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ALDONADO
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ntre 18 e 20 de abril, foi realizado no Centro Cultural
da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro seminário promo-
vido pela Associação Brasileira de Música Independen-
te (ABMI). O evento teve como propósito apresentar soluções
e maneiras de monetizar conteúdo musical nas mais variadas
plataformas físicas e digitais. Gravadoras, artistas, selos, músi-
cos, editores, empresários e produtores puderam compartilhar
informações e conhecer a fundo novas ferramentas disponíveis
no Brasil para distribuição de música.
O foco principal do seminário foi abordar e desvendar as
emergentes plataformas digitais de distribuição de conteúdo.
Por conta disso, foram realizadas palestras com especialistas em
monetização em redes sociais, uso de música em mobile e estra-
tégias de promoção na web. “Ao visitar eventos internacionais
sobre música, notamos que o mercado externo já se adaptou à era
digital.Mas infelizmente, os brasileiros viajammuito pouco para
essas feiras e no Brasil quase não há encontros profissionais para
PARA
FaTuRaR
MAIS
eVenToProMoVIdoPela
aBmi
reUnIUPaleSTraSeWorKSHoPSSoBre
CoMoMoneTIZaroConTeÚdoMUSICaleMPlaTaForMaSFÍSICaSedIGITaIS
GUSTaVoGodInHo
discutir esses temas. Nosso mercado está à deriva. Por isso even-
tos desse tipo são importantes no atual momento”, explicou Lu-
ciana Pegorer, diretora executiva da ABMI.
Um dos assuntos da atualidade, os players digitais têm muda-
do a maneira de consumo de música no mundo. Além do iTu-
nes, estão invadindo o mercado brasileiro e mudando os hábitos
dos consumidores, Deezer, Spotify, Muve e Rdio – entre outras
plataformas nacionais e estrangeiras.
No evento, várias palestras abordaram com entusiasmo o
tema e esclareceram aos presentes a importância de disponibi-
lizar conteúdo nesses players para venda ou streaming. “Todos
os relatórios mostram que o consumo de música nesse formato
é tendência. Inclusive em alguns mercados a venda de música
digital já superou o mercado físico. Por isso o momento é tão
importante. E engana-se quem pensa que a presença de novos
players aumenta a concorrência e coloca em risco a existência
de lojas nacionais como iMusica e Sonora. Pelo contrário.
Quando o iTunes chegou ao Brasil, essas plataformas passaram
a vender mais música do que antes, pois novos players ajudam
a criar o hábito de consumo legal de conteúdo digital”, explica
o diretor geral do iMusica, Paulo Lima.
O seminário serviu ainda para abordar agentes periféricos do
mercado que podem se tornar muito importantes num curto
prazo, como crowdfunding, sincronização de música em publi-
cidade, games,TV e filmes. Pedro Seiler, co-fundador do proje-
to Queremos (que trouxe ao Brasil shows de LCD Soundsysn-
tem, Primal Scream e Belle and Sebastian, entre vários outros)
comentou a importância do crowdfunding no mundo. “Acaba-
mos de fundar uma filial nos Estados Unidos,com o nome deWe
Demand. Esse novo modelo de produção de shows tem se tor-
nado popular exatamente por apostar em artistas que os promo-
tores normalmente não contratariam, com medo dos riscos
envolvidos, como falta de público. Por isso, financiamento de
shows por iniciativa dos fãs é algo que vem ocorrendo em vários
países”, explicou ele em sua palestra.
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Já sobre sincronização, as palestras e workshops tiveram como
propósito oferecer aos presentes conhecimentos e esclarecimen-
tos sobre o uso de música em variados segmentos e mídias.Mark
Frieser (Sync Exchange/NY) e Alex Hackford (Playstation
Sony/LA) falaram sobre o tema. “Há jogos em que usamos mui-
tas músicas e outros que contam com composições encomenda-
das.De uma forma ou de outra, a música é muito importante nos
jogos atuais. Tanto que há até uma tendência de lançar trilhas
sonoras de games em CD ou no iTunes”, explicou Hackford.
Caminho semelhante segue o mercado publicitário. O produ-
tor musical e presidente da ABMI,Thomas Roth (Lua Music),
explicou que atualmente as trilhas são gravadas na íntegra e não
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