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P
or
T
homaz
r
afael
ue fique claro, logo de iní-
cio, ao leitor dessas linhas
que a "trilogia" formada
pelo álbum
O Samba emmim – Ao vivo
na Lapa
" (lançado no segundo semes-
tre do ano passado) e o CD e o DVD
Coração a batucar
(de 2014 e 2015,
respectivamente) não representa uma
volta de Maria Rita ao samba. Até
porque, na avaliação da própria intér-
prete, nunca houve uma ruptura dela
com o gênero. "Desde que o samba
chegou definitivamente em mim, en-
tre 2006 e 2007, nunca mais o larguei.
E bem antes eu já flertava com ele.
Porém, por excesso de respeito, nunca
havia me aprofundado. Essa relação, à
princípio pessoal e, a partir de
Samba
meu
(de 2007), também profissional,
nunca foi ou será, na minha cabeça,
um 'vai-e-vem'", explica.
As regravações de
É corpo, é alma, é
religião
(Arlindo Cruz,Rogê e Arlindo
Neto),
Cara valente
(Marcelo Camelo)
e
Maria do Socorro
(Edu Krieger),entre
outros sucessos presentes no repertó-
rio de 20 faixas do DVD gravado na
Lapa (sete a mais do que no álbum
homônimo), tampouco tiveram fins
mercadológicos."Minha relação é com
a arte, entende? Costumo montar o
repertório dos shows, por exemplo, na
mesma época em que estou trabalhan-
do num disco novo.No início, era mais
fácil montar o que chamo de 'show do
disco'.Mas hoje, com 15 anos de estra-
da, o processo ficou bem mais desafia-
dor. Só que é um desafio maravilhoso.
Para a gravação de
O samba em mim
,
escolhi algumas canções de outros dis-
cos que simplesmente gosto muito de
cantar. E com as quais o público acaba
se envolvendo.
Cara valente
é um óti-
mo exemplo".
Trazendo ainda diversas faixas do
premiado
Coração a batucar
(ganhador
de Disco de Ouro e do Latin
Samba
da
maria
mariarita
faladesuarelaçãocomosambaesobreoshowdesua
atual turnê –noqualelacantasucessosde ZecaPagodinho,
arlindocruZ, Jorgearagãoebethcarvalho, entreoutros
vicentedePaulo