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recado
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esde que as gravadoras começaram a reinventar seu busi-
ness, há cerca de dez anos, devido às quedas constantes
nas vendas de produtos físicos, os escritórios artísticos
ganharam protagonismo no lançamento e promoção de lança-
mentos artísticos. Gravar um álbum, finalizá-lo nos melhores es-
túdios, desenvolver e executar projetos de marketing (incluindo
promoção, divulgação e shows de lançamento), antes a cargo das
fonográficas, hoje são realizados, salvo poucas exceções, por escri-
tórios artísticos. Estes, outrora responsáveis sobretudo pela comer-
cialização de shows, ampliaram suas equipes (muitos de seus pro-
fissionais são ex-funcionários de gravadoras) e cuidam de itens
diversos. Por isso, os empresários artísticos hoje em dia preferem
ser chamados de gestores de carreiras.
É verdade que às vezes trabalham contando com a colaboração
dos profissionais das companhias às quais seus artistas estão vincu-
lados – considerando as cláusulas contratuais. No entanto, uma
parte significativa dos managers negocia com as discográficas ape-
nas contratos de distribuição. Assim, deixam de se preocupar com
questões sobre as quais não tem qualquer expertise – logística de
distribuição, cobrança junto a clientes, recolhimento de direitos
sobre streaming etc. – e garantem com a parceria o valor agregado
representado pelos selos.
Um caso típico de gestor de carreiras artísticas é relatado nas
páginas 34 e 35 desta edição. Trata-se de Rommel Marques, pro-
fissional com 30 anos de experiência na música, adquirida em
atuações em gravadoras como Warner Music, EMI Music e Sony
Music e no management de artistas como Zezé Di Camargo &
Luciano e atualmente Anitta. “Tudo que penso como profissional
é voltado para o planejamento, marketing, promoção e valoriza-
ção do artista. A venda de shows, a estrada, se tornam uma con-
Gestoresdecarreiras
edeeventos
Diretor Administrativo
toM GoMes
[email protected]Diretor Editorial
GiLMar LaUrindo
[email protected]Diretor Área Digital
tHoMaZ raFaeL
[email protected]Colaboradores
GUstavo GodinHo
iULe KaraLKovas
tHiaGo MoUrato
vaLÉria soares
Arte
taMiris Ferreira -
[email protected]Administração
vanessa andrade -
[email protected]FLavia LiMa -
[email protected]Publicidade
Leandro de oLiveira
(São Paulo)
[email protected]aLda BaLtaZar
(Rio de Janeiro)
[email protected]viviane rodriGUes
(Brasil/Estados)
[email protected]Assistentes de Vendas
nÚBia Moreira -
[email protected]iara LiMa -
[email protected]Distribuição, Assinaturas e Pesquisa
WanderLeY oLiveira
[email protected]Web
nYcHoLas YUdi
[email protected]Impressão -
MeLtinGcoLor
Jornalista Responsável
GiLMar LaUrindo
ANO 22 • Nº 174 • MARçO/ABRIl 2017
SUCESSO! é uma publicação bimestral da EDITORA ESPETÁCULO LTDA • ISSN 1415-5508
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sequência dos resultados desta gestão”, ensina ele,
Além de Rommel, esta edição de
SUCESSO!
traz entrevistas
com outros dois importantes profissionais do show
business:MarlusMarcelus, produtor geral do Villa Mix Festival, e Ronaldo Maiora-
na, diretor presidente da Bis Entretenimento, uma das principais
produtoras de shows e eventos do norte do país.Marcelus fala sobre
o vitorioso projeto da AudioMix, cuja temporada 2017 começa em
março, com edições em Boa Vista (RO) e Manaus (AM). A expec-
tativa da empresa comandada por Marcos Araújo é ao menos repe-
tir neste ano o número de edições de 2016 – foram 19, em todo país,
somando 130 shows, de 35 diferentes artistas, para um público total
de mais de um milhão de pessoas. A entrevista comMarlus Marce-
lus está nas páginas 32 e 33. A propósito, o outro megafestival do
gênero, Festeja, organizado pela Workshow e Som Livre, teve início
em janeiro (com uma edição em Salvador) e planeja ao todo 30
edições em nível nacional até o final do ano.
Por sua vez, Ronaldo Maiorana, nas páginas 36 e 37, fala sobre os
25 anos da Bis, empresa sediada em Belém e com forte atuação no
Pará e em capitais como Macapá, São Luis e Manaus. Na entrevis-
ta, ele detalha os principais cases de sucesso da empresa no período.
Além de shows diversos, de nomes como Roberto Carlos, IronMai-
den e Deep Purple, Maiorana cita temporadas em Belém de atra-
ções como Balé Russo e circos da China e Thianny Spetacular, o
carnaval fora de época Parafolia (realizado entre 1996 e 2011, que
em algumas edições chegou a levar 400 mil pessoas às ruas da capi-
tal paraense) e até o trabalho de produção e divulgação do Super
Clássico das Américas, entre as seleções de futebol de Brasil x Ar-
gentina, realizado em 2011, no estádio Mangueirão (em Belém).
Gilmar Laurindo e TomGomes