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recado

www.portalsucesso.com.br

D

esde que as gravadoras começaram a reinventar seu busi-

ness, há cerca de dez anos, devido às quedas constantes

nas vendas de produtos físicos, os escritórios artísticos

ganharam protagonismo no lançamento e promoção de lança-

mentos artísticos. Gravar um álbum, finalizá-lo nos melhores es-

túdios, desenvolver e executar projetos de marketing (incluindo

promoção, divulgação e shows de lançamento), antes a cargo das

fonográficas, hoje são realizados, salvo poucas exceções, por escri-

tórios artísticos. Estes, outrora responsáveis sobretudo pela comer-

cialização de shows, ampliaram suas equipes (muitos de seus pro-

fissionais são ex-funcionários de gravadoras) e cuidam de itens

diversos. Por isso, os empresários artísticos hoje em dia preferem

ser chamados de gestores de carreiras.

É verdade que às vezes trabalham contando com a colaboração

dos profissionais das companhias às quais seus artistas estão vincu-

lados – considerando as cláusulas contratuais. No entanto, uma

parte significativa dos managers negocia com as discográficas ape-

nas contratos de distribuição. Assim, deixam de se preocupar com

questões sobre as quais não tem qualquer expertise – logística de

distribuição, cobrança junto a clientes, recolhimento de direitos

sobre streaming etc. – e garantem com a parceria o valor agregado

representado pelos selos.

Um caso típico de gestor de carreiras artísticas é relatado nas

páginas 34 e 35 desta edição. Trata-se de Rommel Marques, pro-

fissional com 30 anos de experiência na música, adquirida em

atuações em gravadoras como Warner Music, EMI Music e Sony

Music e no management de artistas como Zezé Di Camargo &

Luciano e atualmente Anitta. “Tudo que penso como profissional

é voltado para o planejamento, marketing, promoção e valoriza-

ção do artista. A venda de shows, a estrada, se tornam uma con-

Gestoresdecarreiras

edeeventos

Diretor Administrativo

toM GoMes

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GiLMar LaUrindo

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Diretor Área Digital

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MeLtinGcoLor

Jornalista Responsável

GiLMar LaUrindo

ANO 22 • Nº 174 • MARçO/ABRIl 2017

SUCESSO! é uma publicação bimestral da EDITORA ESPETÁCULO LTDA • ISSN 1415-5508

são PaULo

Rua João Álvares Soares, 1660

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rio de Janeiro

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sequência dos resultados desta gestão”, ensina ele,

Além de Rommel, esta edição de

SUCESSO!

traz entrevistas

com outros dois importantes profissionais do show

business:Marlus

Marcelus, produtor geral do Villa Mix Festival, e Ronaldo Maiora-

na, diretor presidente da Bis Entretenimento, uma das principais

produtoras de shows e eventos do norte do país.Marcelus fala sobre

o vitorioso projeto da AudioMix, cuja temporada 2017 começa em

março, com edições em Boa Vista (RO) e Manaus (AM). A expec-

tativa da empresa comandada por Marcos Araújo é ao menos repe-

tir neste ano o número de edições de 2016 – foram 19, em todo país,

somando 130 shows, de 35 diferentes artistas, para um público total

de mais de um milhão de pessoas. A entrevista comMarlus Marce-

lus está nas páginas 32 e 33. A propósito, o outro megafestival do

gênero, Festeja, organizado pela Workshow e Som Livre, teve início

em janeiro (com uma edição em Salvador) e planeja ao todo 30

edições em nível nacional até o final do ano.

Por sua vez, Ronaldo Maiorana, nas páginas 36 e 37, fala sobre os

25 anos da Bis, empresa sediada em Belém e com forte atuação no

Pará e em capitais como Macapá, São Luis e Manaus. Na entrevis-

ta, ele detalha os principais cases de sucesso da empresa no período.

Além de shows diversos, de nomes como Roberto Carlos, IronMai-

den e Deep Purple, Maiorana cita temporadas em Belém de atra-

ções como Balé Russo e circos da China e Thianny Spetacular, o

carnaval fora de época Parafolia (realizado entre 1996 e 2011, que

em algumas edições chegou a levar 400 mil pessoas às ruas da capi-

tal paraense) e até o trabalho de produção e divulgação do Super

Clássico das Américas, entre as seleções de futebol de Brasil x Ar-

gentina, realizado em 2011, no estádio Mangueirão (em Belém).

Gilmar Laurindo e TomGomes