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rock
P
or
r
odrigo
F
riano
O
s garotos do Strike prometem inspiração de sobra para
2014. O grupo, formado em 2003 em Juiz de Fora
(MG) e radicado em São Paulo há quatro anos, está
gravando o quarto disco da carreira. “Estamos ansiosos pela
chegada deste produto no mercado. As músicas surgiram tão
rapidamente, que preferimos registrá-las em CD. Acabamos
inclusive adiando o projeto de gravação de umDVD, que tínha-
mos em mente. Agora a prioridade passou a ser o álbum”, co-
menta o vocalista Marcelo.
O primeiro single do novo projeto,
Sol de paz
, foi lançado nas
emissoras de rádio no início de janeiro. Em março, a banda
passa a trabalhar nas redes sociais o webclipe de outra faixa,
Acende o isqueiro
. "Este trabalho está um pouco diferente daqui-
lo que estamos acostumados a gravar.No geral, o repertório tem
uma pegada mais reggae rock”, diz Marcelo.
Em paralelo ao novo álbum, a banda iniciou o ano com ar
saudosista e caiu na estrada com mais um projeto cover, lem-
brando os velhos tempos de quando tocavam na noite mineira,
fazendo versões de clássicos do rock. A ideia desabrochou em
conjunto. Segundo Samantha de Jesus, produtora dos roqueiros,
tudo começou a partir de uma iniciativa de Marcão e Lena (res-
pectivamente ex-guitarrista e ex-baixista d'A Banca) em parce-
ria com o Strike. “O repertório terá covers de classic rocks na-
cionais e internacionais. Mas claro que vamos lembrar algumas
Arregaçandoas
mangas
strike
passapormudançanaformação, planejalançamentodenovo
discoecolocanaestradaprojetodecoversdeclássicosdorock
músicas do Charlie Brown, por conta da ligação do Marcão e da
Lena com a banda santista ”, explica a produtora, que também
trabalhou muitos anos com Chorão, Champignon e cia.
› reCOmeÇO
Mas a relação do Strike com o grupo fundado por Chorão vai
além. Depois da saída do baterista Cadu, a banda o substituiu
por Graveto, ex-integrante do Charlie Brown Jr.. “Já éramos
amigos de estrada e tudo aconteceu naturalmente. Como diz o
ditado, após as tragédias nascem novas oportunidades, momen-
tos de encontro e de recomeço”, conta o vocalista Marcelo. “O
Graveto já conhecia o Strike e apreciava nosso repertório. Isso
facilitou muito. Ele trabalha com muita agilidade na hora da
criação dos arranjos", acrescenta.
Quando questionado sobre o cenário atual das bandas de rock
no Brasil e o espaço concedido a elas pela mídia, Marcelo alfi-
neta: “particularmente, não posso reclamar do apoio da mídia,
sobretudo as rádios, que sempre abriram espaço para nossa ban-
da. Mas sinto que o segmento roqueiro poderia ser mais unido.
Muita gente do movimento critica os outros estilos musicais ao
invés de buscar alternativas. E fora isso, as bandas de rock que
conseguem se estabilizar deveriam abrir mais espaço para ro-
queiros iniciantes, o que ajudaria a alavancar o gênero”, deter-
mina o vocalista do Strike.
divulgação
Novodiscoexploraochamadoreggaerock; Naestrada
projetodecoverstemparticipaçãodemúsicosdeaBaNca
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