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P
OR
H
ELDER
M
ALDONADO
SAMBA
F
oi por acaso que o grupo Sambô começou a reler clás-
sicos do rock com levada de samba. Apesar da impro-
babilidade dessa mistura soar agradável, a banda acer-
tou a mão desde quando tocou pela primeira vez uma versão
suingada de
Mercedes Benz
, de Janis Joplin, em um churrasco
entre amigos. O ano era 2007 e, segundo o vocalista San, par-
te da plateia exigia que eles tocassem alguma música de rock.
Apesar de ser fã do estilo, o vocalista não tinha nada ensaiado.
Para facilitar, escolheu uma música que foi gravada original-
mente à capella. “Pedi para o restante da banda me acompa-
nhar e o som saiu redondo. O público pirou. Depois disso,
percebemos que o caminho era mais ou menos por aí. Selecio-
namos outros clássicos do rock e incluímos no repertório”,
recorda San, que integra o Sambô ao lado de Sudu Lisi (bate-
ria), Ricardo Gama (teclado), Julio Fejuca (cavaquinho, gui-
JUNTO
e
misturado
RECONHECIDOPOR INSERIRROUPAGEMDESAMBAEMCLÁSSICOSDOROCK,
GRUPO
SAMBÔ
GANHAESPAÇONOMERCADOEPLANEJA TERCEIRODVD
FOTOS:DIVULGAÇÃO
tarra e banjo) e Zé da Paz (pandeiro)
Essa mistura improvável logo caiu nas graças de um público
eclético e endinheirado. Em pouco tempo, a banda de Ribeirão
Preto (SP) passou a ser requisitada em festas particulares em
fazendas, chácaras e mansões da região – além de baladas e
casas de shows de todo o estado.
Em menos de dois anos, o Sambô já estava excursionando
pelo sul do país com uma agenda concorrida. Desde o estouro,
em 2009, o grupo realiza cerca de 30 shows por mês. Há dias
em que o quinteto se apresenta mais de uma vez. Isso fez até
mesmo com que o grupo montasse duas equipes de produção
para que os eventos não sofressem com atrasos ou problemas
estruturais. “Nessas ocasiões, tudo é muito corrido. Por isso,
deixamos duas equipes à nossa disposição, uma em cada even-
to”, explica o vocalista.
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