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aurindo
C
laudia Leitte é um furacão. No ar na nova temporada do
The Voice Brasil
, a bela loura segue “causando”, no bom
sentido, como faz desde que ingressou no programa, em
2012. Faz caras e bocas, brinca com os colegas de bancada e com
os participantes e, como coach, mostra que tem muito conheci-
mento artístico e técnico.Mas tem também a Claudia furacão no
palco. Aquela que canta, dança, pula e levanta a galera em cima
do trio elétrico e em shows abertos ou fechados.
Nos últimos meses, muito se falou sobre uma mudança física
de Claudia para os Estados Unidos, por conta do contrato que
ela assinou em 2015 com a RocNation, empresa do rapper Jay
Z, que representa nomes conhecidos como Rihanna e Shakira.
Claudia teve breves temporadas em Los Angeles, discutiu es-
tratégias, gravou algumas faixas, incluindo o mega hit
Corazón
(com a participação de Daddy Yankee), mas nunca abdicou da
carreira dentro do Brasil. “Eu, o Márcio (Pedreira, marido e
manager da cantora) e Jay Brown (sócio de Jay Z e manager de
Claudia no exterior) levamos horas a fio conversando sobre to-
das as maneiras de adequar minha situação ao mercado... O que
acontece nos EUA anda em paralelo ao que acontece aqui. Não
é fácil dar conta de tudo,mas eu sou raçuda”, afirma Claudia que
no momento pretende focar nos shows no Brasil – até pelo fato
de estar no ar semanalmente com o
The Voice Brasil
. Confira
muito mais na entrevista a seguir:
» SUCESSO! - Como tem conciliado a agenda de cantora
com a de jurada/coach do
The Voice Brasil
?
CLAUDIA LEITTE -
Esta é quinta temporada do
The Voice
e
as coisas sempre deram certo desde a primeira sem que precisássemos
bloquear a agenda de shows. Estamos nos adaptando e conciliando
da melhor forma possível!
» Você parece mais ousada nas fotos promocionais e nas core-
ografias em seus shows e clipes. Isso é uma estratégia de mar-
-keting ou segue uma tendência internacional, em que as
grandes cantoras pop aproveitam para explorar a beleza e o
corpo e assim promover suas músicas e carreira?
Eu nunca pensei sobre isso até o momento da sua pergunta. Portan-
to, creio que é natural (a "ousadia"). Eu me tornei conhecida saindo
da minha adolescência. É normal que assistam a uma transição com-
portamental em mim. E é também uma questão de segurança e ama-
durecimento.
» Além dos shows em espaços convencionais, você mantem
agenda em eventos empresariais?
Sim. Eu sempre fiz eventos fechados. O último foi na entrega do
Prêmio Gazeta Empresarial, em Linhares (ES). Há outros fechados
para o final do ano, entre eles o lançamento da nova loja da estilista
Martha Medeiros, em Los Angeles.
Foco
no
Brasil
!
emboracontinue trabalhandoacarreira internacional,
claudia
leitte
afirmaqueseuobjetivoatualécantarparaopúblicobrasileiro
» E festas fechadas, como casamentos e formaturas, você
também faz?
Faço casamentos e formaturas há muitos anos. Desde a época do Ba-
bado Novo. Tenho um casamento agendado para este final de ano.
» Tem formatos de shows específicos para festas e eventos fe-
chados, em que o contratante pode eventualmente sugerir
produções mais enxutas e mudanças no set list?
Temos três produtos em nossa empresa:
CorazónTour
, um show com
repertório enérgico, interativo, cenário diferente, trocas de figurinos
e um aparato cênico maior;
Barzin da Negalora
, com formação de
banda reduzida, cenário mais simples, repertório bem interativo e
contando minha história na música; e temos também o de trio elétri-
co, em que o show dura muito mais que as convencionais duas horas.
E como já temos três opções de shows, o contratante escolhe o formato
que quer, sendo que sempre estamos abertos a sugestões.
» Aliás, o que você normalmente inclui de hits de terceiros no
repertório – além dos sucessos de sua carreira?
Eu sempre curti cantar o que me provoca emoção. Ouvi no rádio e
gostei, logo coloco no repertório. Tem sertanejo e funk, porque eu me
amarro. E eu faço isso porque preciso me divertir com o público!
» Você continua com o Bloco Largadinho? O que planeja
para os pré-carnavais e carnaval de 2017?
Meu carnaval para 2017 está cheio de novidades. Canto em Salva-
dor na sexta no Bloco Blowout, que é meu novo espaço da folia; se-
gunda-feira tem repeteco em Muzambinho (MG). E, claro, no do-
mingo e na terça-feira estarei no Bloco Largadinho, em Salvador.
» Está programando lançar alguma faixa com a pegada de ve-
rão? Compôs ou encomendou algo nessa linha?
Eu sou compositora, mas adoro ouvir o que vem de fora. Sempre faço
audições e recebo músicas de todo Brasil. Eu nunca penso numa mú-
sica para o verão, mas elas sempre são "ensolaradas"... (risos).
»O show business nacional está hoje dominado por mulhe-
res. Além das artistas pop como você, Ivete Sangalo e Anitta,
temos cantoras sertanejas e duplas femininas tocando nas
rádios como nunca e integrando o line-up dos grandes even-
tos. Fale a respeito.
Nós, mulheres, somos tão poderosas! Nossa natureza é multitarefa,
somos fortes e delicadas ao mesmo tempo. Nossas histórias são muito
interessantes, modéstia à parte (risos). Acho que esse é ummomento em
que todo mundo quer saber de onde vem essa nossa "força estranha”. E
como conseguimos dar conta de tanta coisa. Contamos nossas histórias
em nossas músicas, esbanjamos alegria e doçura em nossos shows, ape-
sar das dificuldades. Acredito que o palco é nosso templo, nosso divã ou
nosso boteco. É nele que a gente extravasa milhares de sentimentos.