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www.portalsucesso.com.brclico. Quando eu cheguei no Brasil pela primeira vez, estava acon-
tecendo o primeiro Rock in Rio e o pop/rock estava em alta,
dominando as paradas e as listas de mais vendidos. Depois vieram o
axé, o sertanejo, o pagode e agora o funk...
» Você pretende aumentar o cast de artistas exclusivos da
Sony Brasil?
Pretendo estar sempre perto do talento e procurar que a Sony seja o
melhor elo de ligação entre os artistas e o público. Ainda que conti-
nuemos a ter contratos de licenciamento e distribuição, minha von-
tade é ter mais contratos exclusivos e estar com o artista desde o início,
acompanhar todo o processo de criação e não apenas receber o disco
pronto e fazer o marketing, promoção e distribuição.
»Quem são os nomes recém-contratados pela companhia?
Lançamos em agosto o novo álbum do Emicida,
Sobre crianças,
quadris, pesadelos e lições de casa
. Fechamos contrato com Nego
do Borel, importante funkeiro carioca (de hits como
Não me deixe
sozinho
) e Arnaldo Antunes, além de Gabriel Diniz, nova sensação
do Nordeste. Estamos em várias tratativas, analisando propostas,
avaliando o potencial de novos talentos. Em breve anunciaremos
novos contratados.
» A Sony foi a primeira gravadora no Brasil a se envolver com
management através da Day 1. Como está esse braço da em-
presa hoje?
A Day 1 faz parte da área de Desenvolvimento de Novos Negócios.
Esta área está sendo dirigida pelo Claudio Vargas, que há anos respon-
de pelo departamento digital da empresa. Acho que a Day 1 não deve
focar apenas na comercialização de shows. Precisa atuar em outras
frentes do entretenimento. Pode organizar festivais, shows especiais,
podes negociar com o mercado publicitário, buscar patrocínios para
tours – tanto para nossos contratados como para outros artistas. Claro
que continuaremos com o cast exclusivo da Day 1, que hoje tem nomes
como Capital Inicial e Arlindo Cruz, cuidando de todos os itens de suas
carreiras. Mas vamos ampliar a atuação deste braço da empresa.
» Em termos de equipe, houve muitas mudanças na compa-
nhia desde sua chegada?
Na verdade o time ainda é o mesmo de antes, com pequenas altera-
ções. Contratamos a Cristina Dória, que conhece bem o mercado
musical (foi executiva da EMI, Warner e Imperator e manager do
Cidade Negra), para a diretoria de Marketing e aTina Valente (ex-
-Universal) para a gerência de Promoção.
» Você veio de um país europeu, continente onde as revolu-
ções no consumo de música chegarammuito antes do Brasil.
Que experiências vivenciadas lá na área digital, por exemplo,
acha que pode aplicar com sucesso por aqui?
Não vejo desta maneira. O mercado brasileiro é muito grande e,
quando um serviço começa a operar por aqui, logo atinge patamares
dos melhores mercados mundo. O iTunes, por exemplo, demorou anos
para entrar no Brasil e em pouco tempo este serviço já representava
importante fatia das receitas das companhias. Agora observamos o
mesmo com o streaming e suas plataformas. A tendência é o strea-
ming ganhar muito espaço no Brasil sobretudo junto aos jovens. A
rádio, a TV e a mídia impressa são importantíssimas para divulgar
um artista e seus lançamentos, mas o público da geração internet está
no laptop, tablet e celular e com esse público a comunicação precisa ser
feita de outra forma.
» Cite alguns lançamentos da Sony Brasil programados para
o segundo semestre nos quais você mais aposta em termos
artísticos e em termos comerciais?
Temos vários produtos programados para chegar ao mercado até de-
zembro, nos formatos físicos e digitais – e aposto em todos eles. Tere-
mos o DVD de Roberto Carlos, gravado no Abbey Road (Londres),
Capital Inicial Acústico 2
(gravado emNova York), os discos novos
de Arnaldo Antunes, Djavan, Lucas Lucco, Bruninho & Davi e
Jota Quest, entre outros.
EMICIDAEARNALDOANTUNES
CANTORESESTÃOENTREOSNOVOSCONTRATADOSDACOMPANHIA
CAPITAL INICIAL, ARTISTAEXCLUSIVODADAY1
AGÊNCIADEVEAMPLIAROLEQUEDEATUAÇÃO,
ORGANIZANDOFESTIVAISESHOWSESPECIAIS
FERNANDOLASZLO
JOSÉDEHOLANDA
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