SUCESSO#152 - page 33

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mos carreiras paralelas ao SPC.Além do que, ninguém é mais tão
jovem como há 15 anos, quando o grupo estava no auge. Não
daria para conciliar duas agendas", arma. Segundo o bandleader,
o projeto, além do DVD, compreende o lançamento de alguns
singles virtuais. "Por enquanto, estamos trabalhando a inédita
Ao
som do SPC
.Mas existem outras composições novas que divulga-
remos para as rádios nos próximos meses”, conta Alexandre.
ANÁLISE DA VOLTA
Sinônimo de sucesso na década de 90, o Só Pra Contrariar ten-
ta agora conquistar um novo tipo de público. Nos shows, é co-
mum ver fãs na faixa dos 40 anos. Para conseguir atrair espec-
tadores mais jovens, Alexandre e sua turma fazem um
pout-porri especial com canções de bandas parceiras e de outras
in‘uenciadas pelo SPC.“Tocamos, por exemplo, algumas faixas
do Exaltasamba que, na minha opinião, foi a banda responsável
pela prossionalização do pagode”, explica.
Em se tratando de evolução mercadológica do gênero, Ale-
xandre recorda que, quando o SPC explodiu, os pagodeiros da
época não tinham tanto interesse em gerenciar e conhecer todos
os caminhos de sua carreira. “Essa rapaziada mais jovem, casos
do –iaguinho e do Grupo Revelação, se preocupa mais com
todos os itens que envolvem sua vida prossional. Os contratan-
tes também se prossionalizaram e esse conjunto de fatores fez
com que o público tivesse acesso a shows mais bem produzidos.
Na nossa época, tudo era feito pela gravadora”, analisa.
Alexandre lembra que está feliz pela reunião do SPC coinci-
dir com outras de importantes grupos do gênero, como Raça
Negra e Molejo. “Hoje há espaço para todo mundo. O público
que frequenta festas populares está mais eclético e os grupos de
pagode têm grande aceitação nesse tipo de evento. Além do
mais o público adulto e os contratantes sempre cobram esses
revivals”, explica Alexandre. “Como outros gêneros, o samba e
o pagode têm seus altos e baixos mas sempre são tocados e pe-
didos. São ritmos que fazem parte da cultura popular e nunca
deixarão de existir”, completa.
A voz de Alexandre Pires ca embargada quando é questio-
nado sobre as lembranças dos tempos áureos do Só Pra Con-
trariar.“Durante vários anos, passei mais tempo com a banda do
que com minha família – tirando o meu irmão Fernando, que
também toca no SPC. Quando entramos na van para fazer o
primeiro show da volta, todo mundo estava sentado no mesmo
lugar que sentava antes do grupo se dissolver. Ainda consegui-
mos nos comunicar no palco através do olhar. É tudo muito
mágico. Parece realmente que eu entrei numa máquina do tem-
po e voltei para o passado”, emociona-se.
Durante 12 anos (entre 2001 e 2013), Alexandre Pires seguiu
carreira solo e muitos de seus trabalhos foram lançados priori-
tariamente no mercado latino, onde ele tornou-se bastante po-
pular. Por sua vez, nesse período, o grupo trocou integrantes e
perdeu força, embora mantendo-se na ativa. “Com o apareci-
mento do sertanejo universitário, o pagode cou em segundo
plano, mas agora estamos de volta. Com certeza, usarei minha
maturidade prossional e pessoal adquirida na carreira solo para
ajudar a colocar novamente o Só Pra Contrariar entre as bandas
mais vendidas do Brasil”, naliza.
Gravadoras, selos, produtores discográficos,
estúdios e editoras musicais
Empresários artísticos, produtores de eventos
e contratantes de shows
Prefeituras e entidades organizadoras de festas municipais
e estaduais, de feiras de produtos e agropecuárias, de rodeios etc
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