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SOCIEDADE
Q
ual é a capital da música sertaneja no Brasil? Goiânia,
dirá a maior parte das pessoas. Mas Londrina, no Pa-
raná, está muito interessada neste título. Recentemen-
te, a Prefeitura procurou o escritório de Luan Santana, que fun-
ciona na cidade, pedindo ao cantor e a seu manager, Anderson
Ricardo, colaboração nesta empreitada. Além de Luan, vários
outros artistas têm ligacão com a cidade paranaense, como as
duplas Fernando & Sorocaba e ‡aeme e ‡iago. Isso sem falar
que a Expo Londrina é hoje, em faturamento, o segundo prin-
cipal evento rural do Brasil (atrás da Expo Esteio, no RS) e o
primeiro no ranking, quando a classi’cacão envolve negócios e
atrações musicais – na exposição da cidade gaúcha não há pro-
gramação de shows. "A edicão deste ano da Expo Londrina
movimentou mais de R$ 350 milhões. Por tudo isso, o prefeito
Barbosa Neto nos convidou para promover o municipio junto
ao mercado sertanejo, para que mais artistas façam suas produ-
çoes e gravem seus DVDs na cidade, e até mesmo se mudem
para lá, como eu e o Luan ’zemos", explica Anderson.
A parceria foi efetivada após as autoridades locais decidirem
conferir a Luan Santana o título de "Cidadão Londrinense", no
dia 10 de abril, devido à promocão espontânea que ele faz do
município em suas entrevistas – por ser sua base pessoal e pro’s-
sional.Um novo ato deste acordo entre as partes se dará no dia 15
de agosto, quando a Luan Santana Producões gravará, no Lago
Igapó, importante parque público de Londrina, o primeiro DVD
de Conrado & Alecsandro, dupla pertencente ao escritório co-
mandado por Anderson Ricardo. "Será uma superproducão, para
NEGÓCIOS
EMALTA
LUANSANTANA
ESEUMANAGER,
ANDERSONRICARDO,
AMPLIAMFRENTES
DEATUAÇÃOEQUEREMFAZERDELONDRINAACAPITALDAMÚSICASERTANEJA
REDAÇÃO
DIVULGAÇÃO
100 mil pessoas, com entrada franca e as participações de‡aeme
e ‡iago, Fernando & Sorocaba e do Luan", explica o manager.
Naturais de Dourados (MS), Conrado e Alecsandro estão há
nove meses morando em Londrina e sendo empresariados pelo
escritório de Luan. "A dupla está crescendo de forma surpreen-
dente, o público se identi’cou com os meninos. Eles já estão fa-
zendo cerca de 20 shows por mês – em estados das regiões Cen-
tro-Oeste e Sul, além de Minas e interior de São Paulo. Por
conta da grande procura e da melhora na estrutura e logística das
apresentações, o cachê da dupla já se aproxima do valor cobrado
por grandes nomes do mercado", festeja Anderson.
REINVESTIMENTO
Mesmo satisfeito com o crescimento de Conrado & Alecsandro,
o manager garante que, nem ele, nem seus sócios no projeto - en-
tre eles Luan – estão tirando proveito em termos ’nanceiros.
"Continuamos reinvestindo 100% do faturamento na carreira da
dupla, seja em producão ou ações promocionais. Hoje em dia, só
é possível manter os produtos em alta quando se trabalha e se
reinveste constantemente", ensina Anderson, garantindo que o
mesmo se aplica a Luan. "Embora com o nome consolidado, rein-
vestimos metade dos nossos ganhos na carreira do artista".
Entre os próximos investimentos de Anderson Ricardo e Luan
Santana previstos para este ano estão a inauguracão de um escri-
tório artístico a abertura de uma casa noturna, ambos na capital
paulista. "Continuaremos baseados em Londrina, porém a venda
de shows será feita pela ’lial paulistana", explica o empresário,
cujo escritório paranaense conta hoje com 80 pro’ssionais,entre
os que trabalham de forma interna e os "de estrada".
Com a abertura da unidade paulistana, Anderson e Luan pre-
tendem ampliar o cast de contratados e atuar na comercializa-
ção de atrações para eventos variados. "Recebemos mensal-
mente dezenas de convites e consultas de artistas, famosos ou
não, interessados no nosso trabalho de management.
Acho que chegou a hora de ampliar nosso business. Até
o ’nal do ano, deveremos fechar exclusividade com dez
nomes, cinco deles bastante conhecidos no mercado",
antecipa Anderson.
Mas esse não será o único investimento deste ano
do manager e Luan. Ambos estão fechando a com-
pra de uma casa noturna no bairro dos Jardins, em
São Paulo, para transformá-la em balada sertaneja
com capacidade para 1000 pessoas. "Não queremos
investir em negócios variados, sobre os quais não temos
conhecimento – para não correr maiores riscos. Esta-
mos tentando focar apenas nas áreas com as quais nos
identi’camos", explica Anderson, que planeja abrir em
breve mais duas unidades da casa, uma delas em Goi-
ânia. (P
OR
G
ILMAR
L
AURINDO
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ANDERSONRICARDO
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